Após entregar uma nova Vila Cuiabana, totalmente reconstruída com materiais que garantem uma estrutura definitiva, agora caminha para uma segunda etapa do processo de recuperação da Orla do Porto I. Sob a coordenação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, prepara um projeto para requalificação de todo calçadão do espaço de lazer.
De acordo com o vice-prefeito e secretário de Obras Públicas, José Roberto Stopa, um estudo de viabilidade técnica está sendo produzido para nortear a intervenção no local. A expectativa, conforme destacado por Stopa, é de que ainda nesse mês de janeiro seja entregue o levantamento contendo o valor de investimento previsto e as melhorias a serem implementadas.
“Estamos realizando um estudo para recuperação desse calçadão, que hoje está horrível e todo trincado. Nossa intenção é que a requalificação não pára na Vila Cuiabana, mas que evolua para todo esse calçadão, que está cheio de rachadura e causa malefícios à população. Até o fim deste ano queremos entregar essa reforma também”, relata o vice-prefeito.
“Temos cerca de 1,3 quilômetro de calçadão que, infelizmente, conta com essas rachaduras em determinados pontos. Isso, além de tirar a beleza desse cartão portal, também causa risco aos frequentadores que podem tropeçar e se machucar. Todo esse espaço virou um dos principais pontos turísticos e de lazer da cidade. Dessa forma, temos que tomar todas as medidas necessária para preservá-lo”, completa Stopa.
VILA CUIABANA
Situada na Avenida Beira Rio, às margens do Rio Cuiabá, a Vila Cuiabana foi totalmente refeita. Agora, a cenografia que representa os antigos casarões coloniais da Capital é composta por materiais de alvenaria, garantindo uma estrutura definitiva e segura à população. A obra foi coordenada pela Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) e recebeu o investimento de R$ 1.151.791,16.
A intervenção da Vila Cuiabana se fez necessária, principalmente, por conta da insegurança que o local apresentava aos frequentadores, inclusive com risco de queda. Tal situação é oriunda da utilização de material impróprio para esse tipo de obra durante sua construção. Entregue em 2016, a estrutura foi levantada com madeira de compensado que, por conta de sua fragilidade, se deteriorou com o tempo.