O sentimento de júbilo que desfruta no leito do poder com mordomias e privilégios repleta de bajuladores, tem desenvolvido na classe política uma cultura de posse e prazer, que lhe enfraquece a capacidade de ver as coisas com isenção, justiça e objetividade.
A política assim, torna-se imune à realidade e totalmente desacreditada.
Esses políticos se cobrem com uma túnica de personalismo, materialismo e arrogância que os deixam em estado contínuo de dormência.
Esse porre mental, lhes faz adormecer no tempo, sob o delírio do egocentrismo. É a política da insensibilidade, insensatez, cada vez mais distante da racionalidade.
Agem por emoção, sob a crença de que o poder da caneta 🖊é seu. Transformam – se em donos do poder e senhores das cidades.
Ao contrário, a política deve servir para organizar a vida em sociedade, gerir conflitos, definir prioridades e implementar ações que visem o bem comum e o desenvolvimento da coletividade.
VICENTE VUOLO É ECONOMISTA, CIENTISTA POLÍTICO E ANALISTA APOSENTADO DO SENADO FEDERAL
