O governador em exercício de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), colocou um ponto final nas especulações políticas que rondavam os bastidores de Brasília e Cuiabá ao descartar, de forma dura e direta, qualquer possibilidade de aliança com o ministro da Agricultura e senador licenciado Carlos Fávaro (PSD) nas eleições de 2026. A declaração caiu como um balde de água fria sobre a chamada “chapa dos sonhos”, defendida publicamente pelo ex-governador Blairo Maggi (Progressistas).
Sem rodeios, Pivetta classificou a ideia como inviável desde a origem. Segundo ele, as diferenças ideológicas entre os grupos tornam a composição praticamente inconciliável. “Isso é pouco provável, é impossível. Considero impossível pelas circunstâncias”, afirmou em entrevista, deixando claro que a ligação política de Fávaro com o governo do presidente Lula (PT) é um obstáculo intransponível para qualquer entendimento eleitoral.
O governador em exercício reforçou que ele e o atual governador Mauro Mendes (União) ocupam um campo político bem definido, distante do Palácio do Planalto. “É muito difícil conformar um palanque com todas essas diferenças que nós temos”, explicou, ao ressaltar que ambos seguem uma linha de centro-direita, com foco em gestão, austeridade e resultados práticos.
Enquanto o debate eleitoral ganha forma, Pivetta também esteve no centro das decisões administrativas do Estado. Nesta terça-feira (23), ele assinou a indicação de Alisson Carvalho de Alencar para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), aberta com a aposentadoria de Valter Albano. A escolha, feita a partir de lista tríplice do Ministério Público de Contas, agora segue para sabatina na Assembleia Legislativa, consolidando o protagonismo de Pivetta tanto no tabuleiro político quanto na condução do Executivo estadual.
