Nota de esclarecimento

Foto-Jeferson-Prado

Fogo que atingiu RPPN Sesc Pantanal teve início em área no seu entorno, conclui perícia

O Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman-MT) divulgou o laudo da perícia, realizada no dia 21 de agosto, que revela a origem do fogo que atingiu a Reserva Particular do Patrimônio Nacional (RPPN Sesc Pantanal), localizada em Barão de Melgaço.

Conforme o levantamento via satélite do CIMAN-MT, o ponto exato do foco inicial remete ao dia 2 de agosto. A causa do incêndio, aponta a perícia, foi a queima intencional de vegetação desmatada para criação de área de pasto para gado.

Foi encontrado, a cerca de 700 metros da sede da fazenda, um polígono completamente desmatado a corte raso com enleiramento de material vegetal e marcas de queimada recente. Margeando esta área foi encontrado galões de óleo diesel que, aparentemente, foram utilizados para incendiar as pilhas de material vegetal derrubado.

Não foi possível encontrar o dispositivo de ignição uma vez que a área já havia sido revirada e gradeada com o intuito de especificamente desconfigurar a causa e local do incêndio, concluiu a perícia. O incêndio, portanto, foi provocado por ação humana e os laudos encaminhados para a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) para que seja aberto inquérito e responsabilização dos infratores.

Diante do resultado da perícia, fica comprovado, conforme nota emitida anteriormente pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal, que nenhum foco de incêndio foi iniciado dentro da RPPN e sim no seu entorno. O Sesc Pantanal reconhece a importância dos órgãos competentes para identificação e responsabilização pelos princípios de incêndio que atingem não apenas a reserva, mas também comunidades pantaneiras, indígenas e fazendas na maior seca do bioma das últimas duas décadas.

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