Com vasto currículo, geógrafo se prepara para auxiliar na construção de uma Cuiabá mais moderna

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Vice-prefeito mudou-se para Cuiabá em 1983, onde começou sua carreira dando aulas e atuando como diretor em escolas públicas

 

José Roberto Stopa nasceu em Fernandópolis, interior de São Paulo, em 06 de outubro de 1964. É casado com Maria Alice há 15 anos, com quem tem três filhos: Isadora, Rafael e Naiara. Formado em Geografia e especialista em Metodologia do Ensino Superior.

Veio para Cuiabá em 1983, onde começou sua carreira dando aulas e atuando como diretor em escolas públicas. Foi assessor do ex-prefeito Coronel José Meireles. Durante 8 meses, foi vereador de Cuiabá. Também foi superintendente do Arquivo Público do Estado, secretário municipal de Meio Ambiente, secretário-adjunto de Educação de Cuiabá e secretário de Serviços Urbanos em duas gestões na capital.

Sempre foi filiado ao Partido Verde e foi o primeiro vereador pela legenda em Cuiabá.

Considera suas principais obras por Cuiabá o programa cata-treco, por dar a destinação correta a bens inservíveis que iriam para nos bolsões de lixo ou no rio. Também a construção do Parque da Nascente, por dar um espaço de lazer à população e, ao mesmo tempo, preservar a nascente que estava degradada. Além disso, destaca a luta pela despoluição do lagoa do Paiaguás, onde era despejado esgoto de diversos órgãos públicos do Centro Político Administrativo.

“Acho que o maior legado que fica pra Cuiabá é o programa cata-treco, que é aquele em que a gente pega tudo o que é inservível dos bairros, da frente das casas das pessoas. E eu acho que tem um simbolismo muito grande pra mim o Parque da Nascente, ali na Morada do Ouro, porque lá ao mesmo tempo nós fizemos uma praça muito bonita, um mini parque muito bonito. Nós conseguimos recuperar uma nascente, até então, completamente morta, completamente devastada. Uma nascente perene, em que a água jorra os 12 meses do ano e era uma nascente onde nós tiramos e lá mais de 100 caminhões de lixo. Essa é a importância pra gente ver o que a gente faz as vezes com os nossos recursos naturais como a água, que pra mim é o recurso natural mais importante da humanidade”, afirma Stopa.

Despoluição do Lago Paiaguás, no Parque das Águas

“Foi uma situação onde nós entregamos o Parque das Águas extremamente bonito e diferente, onde recebíamos turistas de Mato Grosso e até do Brasil e de fora do país e, infelizmente, por mais que nós notificávamos o governo do Estado na época, a gente não conseguia resolver o problema do esgoto. Foi uma briga de dois anos aproximadamente até que depois de denunciar no Ministério Público ligar para o promotor e o promotor me dizia: Mas eu já notifiquei o governo, o governo fala que vai assinar, vai assinar…E não resolve nada. Até que um dia, num ato até de falta de paciência, mas um ato necessário, que eu não me arrependo – que fique claro -, nós fomos lá e entupimos os dois canais de vazão de esgoto. E eu me lembro, era no dia 1º de maio, no outro dia, o esgoto escorrendo do lado do Palácio do Governador. A partir daí o próprio governo do Estado propôs acordo com o Ministério Público e nós assinamos um TAC. E hoje o Parque das Águas vive graças a essa ação”.

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