Cineclube Coxiponés lança inscrições para MAUAL 2018

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Curtas mato-grossenses e boliviano premiados na Mostra em 2017 serão exibidos

 

Importante vitrine para a produção audiovisual universitária e independente do Brasil e da América Latina, a MAUAL – Mostra de Audiovisual Universitário da América Latina do Cineclube Coxiponés da UFMT – abrirá o processo de inscrições para a 17ª edição da Mostra nessa quinta-feira, 17 de maio, às 19h, no Auditório do Centro Cultural da UFMT. Na ocasião, serão exibidos os curtas-metragens mato-grossenses e boliviano premiados na MAUAL 2017. Classificação indicativa livre. Entrada gratuita.

Realizada pelo Cineclube Coxiponés da Universidade Federal de Mato Grosso através da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT, a 17ª MAUAL conta com a parceria dos cursos de Radialismo e de Cinema & Audiovisual da UFMT e da Associação Mato-grossense de Audiovisual (MTCINE). As atividades relacionadas à MAUAL integram a Temporada Cultural e Artística UFMT 2018 e a Agenda Cuiabá Tricentenária da PROCEV/UFMT. “A MAUAL é uma oportunidade ímpar para nós que estamos em Mato Grosso intercambiarmos olhares e diferentes maneiras de fazer audiovisual no Brasil e na América Latina”, assinala Fernando Tadeu de Miranda Borges, Pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT.

Poderão participar da Mostra Competitiva da 17ª MAUAL realizadores universitários (estudantes, professores e técnicos administrativos) e independentes (realizadores autônomos ou ligados a produtoras independentes, de acordo com as normas da ANCINE) que tenham lançado curtas audiovisuais entre os anos de 2017 e 2018 e que não tenham sido inscritos ou exibidos em edições anteriores da MAUAL. Curtas das categorias documentário, ficção e experimental poderão ser inscritos em duas modalidades (universitária e independente) e deverá ter no máximo 26 minutos de duração (incluindo os créditos). Cada realizador poderá se inscrever em uma única modalidade (universitária ou independente) e participar do processo de seleção da MAUAL com até dois curtas.

O período de inscrições para a MAUAL 2018 vai de 17 de maio a 17 de julho. Uma comissão de seleção avaliará os curtas inscritos a partir de critérios relacionados à adequação às normas do edital (disponível no site www.mostrauniversitariaufmt.com), à originalidade e criatividade das produções. Os selecionados para a Mostra Competitiva serão divulgados a partir de 31 de agosto. A MAUAL 2018 acontecerá entre os dias 15 e 19 de outubro no Auditório do Centro Cultural da UFMT.

 

Sobre a noite de lançamento da MAUAL 2018

Para o lançamento do período de inscrições da MAUAL, toda equipe do Cineclube Coxiponés estará mobilizada para compartilhar com os participantes uma noite descontraída e de muito audiovisual, com destaque para a exibição dos curtas mato-grossenses e boliviano premiados pelo júri oficial e popular na MAUAL 2017 (confira sinopses no box ao final). A partir das 18h30 dessa quinta-feira (17/05), o Centro Cultural da UFMT se iluminará com apresentação musical do DJ Igor Matos, bolsista do Cineclube Coxiponés.

Quem também estará presente no lançamento da MAUAL 2018 com sua “Furiosa” (apelido carinhoso dado à camionete F75 que transporta livros e equipamentos de difusão audiovisual por diferentes lugares do país) é Clóvis Rezende Matos, conhecido por muitos como Papai Noel. Clóvis, que há décadas integra a equipe do Cineclube Coxiponés, recentemente recebeu uma camionete zero quilômetro no Programa Caldeirão do Huck em reconhecimento aos trabalho realizado em prol da democratização da leitura e do audiovisual. Junto com Epaminondas Carvalho, também técnico do Cineclube Coxiponés, Matos coordena os projetos de extensão Cinema Circulante & Inclusão Literária. “Esses projetos têm nos possibilitado levar o cinema e a literatura até lugares onde as pessoas raramente travam um contato mais próximo com essas linguagens; é transformador”, explicita Clóvis.

 

Clóvis Matos e a “Furiosa” estarão presentes na noite de lançamento das inscrições da MAUAL 2018

O lançamento das inscrições da MAUAL 2018 será uma oportunidade para a apresentação desses e de outros projetos realizados pelo Cineclube Coxiponés em 2018.  Na programação de quinta-feira também serão lançadas as vinhetas de divulgação da MAUAL, desenvolvidas por estudantes do curso de Cinema & Audiovisual da UFMT, em colaboração com a equipe do Cineclube Coxiponés, que conta ainda com as bolsistas Isabelle Almeida e Isabela Venâncio, e com a produtora cultural Thelma Saddi. A concepção visual do site e dos materiais de divulgação do Cineclube Coxiponés é realizada por Daiane Marafon, ex-bolsista do Cineclube, em parceria com a Modos Loja.

Lugar de cinema é aqui

Em 2018 a MAUAL reforça o título da campanha lançada pelo Cineclube Coxiponés no mês de abril, que tem o letreiro Lugar de cinema é aqui sobreposto ao mapa de Mato Grosso. “Essa campanha remete tanto ao Estado de Mato Grosso, que tem vivido anos de intenso desenvolvimento da atividade audiovisual, como ao Cineclube Coxiponés, que tem uma história de mais de 40 anos de difusão, reflexão e estímulo à produção audiovisual”, aponta Diego Baraldi, supervisor do Cineclube.

 

Cartaz da campanha Lugar de Cinema é Aqui, lançada pelo Cineclube Coxiponés em abril

A exibição dos seis curtas mato-grossenses premiados na MAUAL 2017 vem no bojo dessa campanha e espera servir como estímulo para que mais produções audiovisuais realizadas em Mato Grosso sejam inscritas na Mostra. Como forma de realçar outro desdobramento da MAUAL, que envolve a exibição e diálogo com produções audiovisuais de realizadores latino-americanos, será exibido o curta “Canción de media noche”, de José Arispe, artista visual boliviano que atualmente faz intercâmbio no Programa de Pós-Graduação de Estudos em Cultura Contemporânea (ECCO/UFMT). Em 2017, Arispe participou da MAUAL com dois curtas, incluindo “Canción…”, que recebeu o Prêmio Especial do Júri pelo trabalho de direção na Modalidade Independente.

Para mais informações, siga o Cineclube Coxiponés no Facebook /coxipones e no Instagram @cinecoxipones. O Centro Cultural da UFMT, onde está localizado o Auditório e o Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT (MACP), encontra-se na Rua 1 (Avenida Edgar Vieira), nas proximidades da Caixa Econômica Federal do Bairro Boa Esperança.

Serviço

O quê: Lançamento das inscrições para a 17ª MAUAL (Mostra de Audiovisual Universitário da América Latina do Cineclube Coxiponés da UFMT), com exibição dos curtas premiados na MAUAL 2017: O preço da verdade (Wallace Magalhães, 2016, 18’); Leonina (Rodolfo Luiz, 2017, 8’); Meu Rio Vermelho (Rafael Irineu, 2016, 20’); Bala Perdida (Luiz Marchetti, 2017, 20’); “Canción de media noche” (José Arispe, Bolívia, 2016, 15'); A flor da fruta (Muxfeldt Júnior, 2016, 2’); Filhos da Lua na Terra do Sol (Danielle Bertolini, 2016, 16’).

Quando: 17 de maio de 2018, quinta-feira, às 19h.

Onde: Auditório do Centro Cultural da UFMT

Classificação indicativa: Livre

Entrada Gratuita

Mais informações: 3615 8349 (Cineclube Coxiponés)

 

 

 

Sinopses dos filmes exibidos -Lançamento das Inscrições MAUAL 2018

Em “O preço da verdade” (Wallace Magalhães, 2016, 18’), Rômulo Bezerra é assassinado em um terrível assalto. A filha de Bezerra, Heloísa, acredita que o pai foi assassinado a mando de alguém. A principal suspeita de Heloísa recai sobre a madrasta, Luciana.  

“Leonina” (Rodolfo Luiz, 2017, 8’) acompanha instantes da vida de Leo.  A felicidade para todos é relativa e para Leo é muito simples: viva.

“Meu rio vermelho” (Rafael Irineu, 2016, 20’) realça as histórias de pessoas que vivem ao longo das margens e das correntezas do Rio Vermelho. Localizado no sul do estado de Mato Grosso, o Rio Vermelho passa por Jarudore, povoado que sobrevive da pesca; pela Aldeia Tadarimana, da etnia Bororo, uma das mais antigas do país; por Rondonópolis, onde recebe cargas de esgoto a céu aberto; por fim, o Rio Vermelho deságua no Pantanal, a maior planície alagada do mundo.

Em “Bala perdida” (Luiz Marchetti, 2017, 20’) Nico (da dupla Nico & Lau) é o condutor central da história. Sentindo-se preterido em seu plano de conquista romântica junto a Gabi e achando-se socialmente desprezível, entende que adquirir uma moto não somente o ascenderia socialmente como garantiria a conquista do coração da amada. Em outro núcleo, Lau protagoniza o enredo que traz leveza ao filme, realizando investidas românticas para conquistar Jaque. Com seu jeito matreiro e persistente, ambos farão de tudo para alcançar seus objetivos. 

Em “Canción de media noche” (José Arispe, Bolívia, 2016, 15'), Ela escreve canções à lápis porque acredita que ao cantar desenha sons com sua voz. Canções sobre tudo e nada: vivências, encontros, lugares e pessoas. Mas a lápis tudo pode ser apagado. A música pode desaparecer? As canções podem ser apagadas?

< span style=”font-size: 14pt; font-family: 'Times New Roman',serif; color: black;”>“A flor da fruta” (Muxfeldt Júnior, 2016, 2’) nos apresenta à personagem Maria que, após consumir um dos frutos mais representativos do cerrado, o caju, depara-se com inesperadas experiências lisérgicas, explorando o urbano da capital mato-grossense de maneira sensitiva.

“Filhos da Lua na Terra do Sol” (Danielle Bertolini, 2016, 16’) nos transporta de forma poética à relação entre pessoas albinas e o sol de Cuiabá, considerada uma das cidades mais quente do Brasil.

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