O direito fundamental à informação, enquanto direito de informar, de se informar e de ser informado. Assim como o ofício desempenhado pelos jornalistas é oportuno também aos advogados compartilhar do seu conhecimento para suprimir eventuais dúvidas corriqueiras da população e evitar equívocos.
A internet é uma importante aliada na socialização do conhecimento jurídico para democratizar o saber e possibilitar que as pessoas conheçam seus direitos e deveres.
Engajado no Direito Agrário, por exemplo, costumo utilizar minhas redes sociais para decodificar termos para um público de seguidores heterogêneo, informações esclarecedoras, tais como: Diferença de registro, matrícula e averbação; Usucapião x posse; A finalidade de uma ata notarial; A diferença entre licença ambiental e licenciamento ambiental; são alguns dos temas que sanam dúvidas que muitas vezes os internautas se deparam em um determinado momento.
Com a propagação desenfreada de fake news, o advogado é uma fonte especializada que pode agir como um propagador de informações positivas e elucidativas que contribuam com a sociedade, sem obviamente violar os limites estabelecidos pelo código de ética.
O direito do consumidor é fundamental que seja de conhecimento de todos. Postagens com dicas aproveitando o engajamento orgânico diário faz com que cada vez mais pessoas fiquem instruídas e possam reavaliar até possíveis deslizes que cometiam sem saber, sem ciência da lei.
Crimes cibernéticos também é um tema novo que muito precisa ser debatido.
É indiscutível o poder e a importância das redes sociais ao segmento jurídico, não para marketing pessoal ou para realizar consultas, mas para o conhecimento solidário em drops de informações esclarecedoras de interesse coletivo.
Crédito: Pérsio Oliveira Landim, advogado, especialista em Direito Agrário, especialista em Gestão do Agronegócio
